Salve salve, caros leitores!
Quem aí leu HQs nos anos 90 levanta a mão?
Quem viveu essa década acompanhou muitos altos e baixos na indústria de quadrinhos. Nomes de impacto dessa época: Todd McFarlane, Jim Lee, Jim Valentino, Marc Silvestri, Eric Larsen, Robert Liefeld e Whilce Portacio. Aqui neste artigo não focarei na história detalhada das empresas ou dos desenhistas, pois, basta alguns clics em algum site de buscas e encontrarão as histórias bem melhor contadas do que eu poderia escrever aqui. Sei que há muita história entre DC e Marvel e fundação da Image, mas aqui neste artigo quero focar somente em 3 nomes Lee, McFarlane e o polêmico Liefeld. No caso de Liefeld vou manter a neutralidade, pois sites que o esculacham é o que mais existe por aí.
Sem mais delongas vamos começar.
Jim Lee, Todd McFarlane, Rob Liefeld foram alguns dos prodígios revolucionários dos anos 90, eles fundaram a Imagem Comics e fizeram história em um mercado que era dominado basicamente por Marvel e DC.

Lee fez seu próprio universo de super heróis o WildStorm ou simplesmente WS, nome que é uma referência a suas duas principais equipes de personagens os WildC.A.T.S e os StormWatch. Os WildC.A.T.S foram longe atingiram um sucesso que rendeu uma série animada e um game estilo beat ‘n up para o console Super Nintendo. Em 1998 o selo WS foi vendido para DC Comics, porém, os universos WS e Liga Justiça coexistiam separadamente até 2011 quando foi absorvido e logo introduzido a saga dos “Novos 52”. Infelizmente aqueles personagens históricos de Lee viraram meros personagens do tipo B, por exemplo, lembro de ter visto o Bandoleiro dos WildC.A.T.S no filme (animação) Ponto de Ignição da Liga da Justiça (2013), outros personagens seguem aparecendo hora ou outra em alguma HQ da DC, mas sem aquele brilho e destaque que um dia tiveram.
Todd McFarlane talvez tenha sido o mais sagaz dos prodígios revolucionários dos anos 90. Ele só criou Spawn que foi e ainda é a cereja do bolo da Image Comics com mais 300 edições desde 1992, uau são 30 anos, mas parece que foi ontem que li a primeira edição! Em 1995 devido ao sucesso das HQs foi laçando um game estilo beat ‘n up para o console Super Nintendo, já em 1997 Spawn recebeu um filme mediano e um série (animação) produzida pela HBO que foi bem recebida pelo público. Todd McFarlane Entertainment (1996), McFarlane Toys (1994), McFarlane Films (2021), todas empresas dele que produzem filmes, séries, figure actions tanto de Spawn como personagens de outras editoras. O cara simplesmente fez uma amálgama de suas empresas e obras, essa simbiose garante o status quo de sua obra-prima, o mundo de Spawn.
Eu gostaria muito de falar sobre do grande sucesso midiático das criações independentes de Liefeld em outras plataformas, mas não será possível, pois não há séries animadas, filmes ou jogos de vídeo game sobre elas (até o presente momento deste artigo). No entanto, mesmo não chegando em outras plataformas não significa que ele não tenha alcançado sucesso. Caros leitores, Liefeld foi o primeiro dos prodígios chacoalhar DC e Marvel, isso porque em 1992 ele só estreou com 1.5 milhões de copias vendidas com sua equipe os Youngblood, feito mais do que incrível para uma publicação independente. Para que vocês tenham noção do que é esse número poucas publicações da Marvel e DC conseguiam chegar a 1 milhão cópias no mesmo período. Os anos 90 seguem com acusações de plágio, acordos com a concorrência (Marvel), desentendimentos com os fundadores da Image Comics e acrescentemos também os desenhos exagerados com anatomia fora de um padrão aceitável, coisas que afundariam qualquer profissional desse ramo. Porém, tivemos uma estranha inversão de papéis em que o criador obteve mais destaque do que as suas criações (exceto por Deadpool) toda polêmica só serviu para alavancar a fama ou má fama. Liefeld sempre volta hora ou outra à Marvel para alguma publicação importante. Podemos dizer que ele é próprio status quo personificado de sua fama/carreira/lenda.
Eu vou encerrar por aqui para que o texto não fique tão longo (como se já não estivesse), talvez em outro momento e retorne com “Os tornados selvagens dos anos 90 parte 2”. Eu adoraria falar um pouco de Marc Silvestri e Eric Larsen. Desta vez não vou me comprometer a trazer uma postagem específica, da ultima vez que fiz isso levei 7 anos postar algo novo na página.
Abraços e aguardem as novidades.
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No entiendo tu idioma,pero te saludo ten suerte,
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El texto es sobre algunos de los revolucionarios que cambiaron la industria de cómics en los años 90. Gracias por visitar mi página.
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